Dwari é uma artista brasileira que utiliza a pintura e a fotografia como forma de expressar suas inquietações e busca através da arte. Após um período na Europa e na India, vive atualmente no Brasil, onde desenvolve seu trabalho artístico e oferece aulas e workshops em processo criativo. A cor é um elemento onipresente em seu trabalho. É na justaposição e sobreposições de camadas, texturas e cor que o trabalho se desenvolve, ganhando densidade e força. O espaço, outrora lugar de representação simbólica, torna-se onírico, deixando de ser uma superfície para se apresentar como campo de atualização de múltiplas dimensões.

contato: dwariji@hotmail.com


26.1.13

Bali Art, Ubud


22.11.12

KUNSTHALLE São Paulo - Exposição DWARI de 01 Dezembro 2012 à 22 Dezembro 2012




PROCESSOS - Parte 3: Deslocamentos

Dwari
Sou filha do caminho, minha pátria é caravana, 

e minha vida, a mais inesperada das travessias



Vernissage:
Sábado - 1 Dezembro 2012, 16h-23h
Exposição até 22 Dezembro 2012


KUNSTHALLE SÃO PAULO
Rua dos Pinheiros, 41105422-010 São Paulo


"A esperança de harmonia no mundo contemporâneo encontra-se em grande medida, em uma compreensão mais clara das pluralidades da identidade humana, e na apreciação de que elas se entrelaçam mutuamente e trabalham contra uma aguda separação ao longo de uma única linha rígida de divisão impenetrável." Amartya Sen


Dando continuidade à série Processos, que chega a sua terceira parte, a KUNSTHALLE São Paulo apresenta a exposição Sou filha do caminho, minha pátria é caravana, e minha vida, a mais inesperada das travessias, da artista paulistana Dwari. O anseio pelo novo, pela busca do inesperado e o questionamento sobre sua própria identidade são elementos que norteiam esta exposição, com curadoria de Marina Coelho. 

Em cada uma das inúmeras viagens que faz, Dwari coloca suas certezas em risco, entrando em um espaço de negociação com sua própria vida, onde a noção usual de pertencimento a uma dada cultura e identidade dá lugar ao contato e à interconexão, ao relaxamento das fronteiras e certezas e a novos paradigmas. Segundo a curadora, “é através desse deslocamento e conexão com outras identidades, que crenças, preconceitos e costumes – que limitam nosso olhar – vão ganhando outros significados, e novas formas de representação e expressão se elaboram”. A partir da reorganização interna dessas vivências – associadas a lembranças, fotografias, objetos e outros registros afetivos, além de sua própria imaginação – que a artista desenvolve o trabalho apresentado nesta exposição, que traz ao todo 22 trabalhos, além de 36 desenhos que formam a instalação Identidades. 

O primeiro núcleo da mostra é composto por cinco pinturas em grandes formatos batizadas de Paisagens Inventadas. Realizadas em nanquim colorido (de origem indiana), acrílica e aquarela sobre papel artesanal, essas obras têm a cor como elemento visual predominante. Elas materializam a luz e organizam o espaço pictórico por meio de manchas e camadas que se sobrepõem. Esse núcleo inclui ainda sete aquarelas em pequenos formatos e sete cadernos de viagem da artista, que serão apresentados em caixas acrílicas. Esses cadernos mostram estudos e apontam para elaborações daquilo que é visto, pensado e sentido, sendo assim o ponto de partida para suas obras. Para a exposição, a artista mostra ainda uma projeção contendo uma seleção de páginas desses cadernos com áudio de textos relacionados ao tema.

Duas pinturas em papel da série Florestas fazem a transição para o segundo núcleo, que apresenta obras monocromáticas. Tratando da questão da identidade, esse núcleo inclui uma tela e 36 desenhos a nanquim e aquarela que retratam raças, etnias e religiões (instalação Identidades). Essas obras não são retratos de pessoas específicas, mas representações da pluralidade de identidades humanas, pelas quais Dwari discute a idéia de identidade e cultura e a possibilidade de liberdade, ao mesmo tempo em que as imagens servem como um relato da experiência vivenciada nos lugares em que a artista esteve, especialmente a Índia e alguns países de cultura islâmica.


––––

Eventos

Dwari conta
Sábado 15 Dezembro 2012, 16h

Finissage
Sábado 22 Dezembro 2012, 16h-23h

––––

Sobre Dwari

Dwari (São Paulo, 1967), vive e trabalha na capital paulista. Mestre em Artes Visuais pela Faculdade Santa Marcelina, exerce o ofício de artista plástica desde 2000. Já participou das seguintes exposições: Coletiva, na Galeria Ponto e Arte (2011); Coletivo 2011, na FASM-SP (2011); Uma viagem de 450 Anos, no SESC Pompéia (2004), todas em São Paulo; individual Shunyata (2009); Mostra de Arte e Cultura (2005); Mostra de Arte e Cultura (2006); Individual (2002), todas em São Francisco Xavier; Coletiva, no Studio “S” (2001), em Pune, Índia. Pelo reconhecimento de seu trabalho, recebeu os seguintes prêmios: Menção Honrosa Aquarela Internacional, do Prêmio Mostra Nacional (2008); 3º. Lugar Categoria Jovens Artistas, na I Quadrienal Internacional de Aquarela, na FASM-SP (2003); 2°. Lugar do Prêmio VI Concurso Consulesa Antonietta Feffer Z´L, Categoria Artístico Adulto (2002), todos em São Paulo.


//////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////


PROCESS - Part 3: Displacements

Dwari
I am daughter of the road, my country is caravan, and my life the most unexpected of the voyages


Vernissage:
Saturday - 1 December 2012, 4pm-11pm


Exhibition through 22 December 2012



“The hope of harmony in the contemporary world lies to a great extent in a clearer understanding of the pluralities of human identity, and in the appreciation that they cut across each other and work against a sharp separation along one single hardened line of impenetrable division.” Amartya Sen



Continuing the series Process, which reaches its third part, KUNSTHALLE São Paulo presents the exhibitI am daughter of the road, my country is caravan, and my life the most unexpected of the voyages, of Brazilian artist Dwari. The longing for the new, the pursuit of the unexpected and the quest for one's own identity are the elements that guide this exhibition, curated by Marina Coelho.

In each of the numerous trips she makes, Dwari challenges her certainties, entering a space of negotiation with your own life, where the usual notion of belonging to a particular culture and identity gives place to contact and interconnection, loosening the boundaries and certainties and rising of new paradigms. According to the curator, "it is through the displacement and the connections with other identities, that beliefs, prejudices, and customs – which limite the gaze – are resignified, and new forms of representation and expression are elaborated. It is from the internal reorganization of these experiences – associated to memories, photographies, objects and other affective records, besides her own imagination – that the artist develops the work presented in this exhibition, which features 22 works in all, plus 36 drawings that form the installation Identidades (Identities).

The first core of the show is composed by five large-format paintings named Paisagens Inventadas (Invented Landscapes). Performed in colored ink (original from India), acrylic and watercolor on handmade paper, these works have color as the predominant visual element. They embody the light and organize the pictorial space through stains and overlapping layers. This core also includes seven watercolors in small formats and seven sketchbooks of the artist, which will be presented in an acrylic box. These sketchbooks show studies and point to elaborations of what is seen, thought and felt, being, thus, the starting point for their works. For the exhibition, the artist also shows a projection containing a selection of pages of these sketchbooks with audio of texts related to the theme.

Two paintings on paper of the Florestas (Forests) Series make the transition to the second core, which presents monochrome works. Addressing the identity issue, this core includes a painting and 36 ink drawings portrays races, ethnicities and religions (Identidades installation). These works are not portraits of specific people, but representations of the plurality of human identities, through which Dwari discusses the idea of identity and culture and the possibility of freedom, while the images serve as a description of the experiences lived in the places where she has been, especially India and some countries with Islamic culture.


––––

Events

Dwari talks
Saturday 15 December 2012, 4pm

Finissage
Saturday 22 December 2012, 4pm-11pm

––––

About Dwari

Dwari (São Paulo, 1967), lives and works in São Paulo. She has a Master degree in Visual Arts by the Faculdade Santa Marcelina, São Paulo, and works as an artist since 2000. She participated on the following exhibitions:
Collective, at Galeria Ponto e Arte (2011); Collective 2011, at FASM-SP (2011); Uma viagem de 450 Anos, at SESC Pompéia (2004), all in São Paulo; individual Sunyata (2009); Mostra de Arte e Cultura (2005); Mostra de Arte e Cultura (2006); Individual (2002), all in São Francisco Xavier; Colective, at Studio “S” (2001), in Pune, India. In recognition for her work, she has received the following awards: International Watercolor Honorable Mention, of Prêmio Mostra Nacional (2008), 3. Place in Young Artists Category, of First Quadrennial Watercolor International, at FASM-SP (2003), 2 °. Place of VI Concurso Consulesa Antonietta Feffer Z´L, Adult Artistic Category (2002), all in São Paulo.

12.11.11


Exposição e venda de pinturas, desenhos e esculturas em preços acessíveis.
Tamanho até 30 cm (pinturas e desenhos); até 40 cm esculturas

PONTO E ARTE
Rua Inácio Pereira da Rocha, 246
Vila Madalena
tel: 2548-1661

De 16 nov à 22 dez
4a. 5a. e 6a. das 11h às 18h
Sábado das 12h às 17h


clique aqui para ver os trabalhos



14.8.11

Exposição COLETIVO 2011

OBRIGADA À TODOS QUE COMPARECERAM! FOI UMA NOITE MUITO ESPECIAL. 
EXPOSIÇÃO COLETIVO 2011 
de 10 à 23/08 (2a. a 6a. das 10h00 - 22h00)

ABERTURA 12//08 às 19hs







FASM - R.Dr. Emílio Ribas, 89 Perdizes - S.Paulo
Mestrado em Artes Visuais, realizado na FASM, SP em 2009-11:
"O Olhar Estrangeiro: Paisagens Interiores, Construção de uma (Des)identidade a partir de Cadernos de Viagem."

Na exposição, são apresentados trabalhos de pintura (técnica mista) que integram a série Paisagens Interiores (2011), e ainda, reproduções digitais dos Cadernos de Viagem realizados a partir de 2000. São trabalhos que investigam questões relacionadas à elaboração da poética visual a partir da lembrança fragmentária (memória não-linear), da imaginação, de indícios de imagens ou objetos que correlacionam tempo, territórios e identidades, tendo como base o olhar estrangeiro e a noção de alteridade.